Árvores: elas precisam de cuidados muito antes dos temporais.

Estamos nos aproximando do verão e com ele sabemos também que muitas tempestades aparecem.

Comunidades urbanas consistem na infraestrutura cinza:

  • construções
  • ruas
  • utilidades comuns

e na infraestrutura verde:

  • árvores
  • áreas verdes reflorestadas
  • jardins urbanos

Como a infraestrutura verde participa da comunidade, as árvores são o fator importante e notável para as pessoas, já melhoram o ambiente de uma cidade, tornando-a mais saudável e agradável.

cuidados com arvores
Cuidados necessários com as árvores para os temporais

É sabido que as pessoas preferem morar e trabalhar em áreas com melhor qualidade de vida, proporcionada pelas áreas verdes e de lazer.

Árvores também são um componente de valor nas propriedades urbanas, estudos indicam que entre 10 e 30% pode ser adicionado ao valor do imóvel quando o mesmo apresenta elementos verdes em sua infraestrutura e entorno.

Porém, em alguns casos, árvores também podem oferecer riscos sejam eles físicos ou biológicos.

Riscos físicos baseiam-se em árvores que podem cair e atingir pessoas, propriedades, causando danos, por vezes, letais às pessoas e grandes prejuízos materiais em propriedades e veículos.

Riscos biológicos ocorrem quando as árvores em questão representam riscos à flora e fauna nativa, seja pelo seu crescimento invasivo de espécies, substituindo uma comunidade nativa ou pela alelopatia causada, impedindo a colonização do local por espécies nativas.

Quando falamos de riscos, uma das imagens que nos vem à mente são de árvores caídas, com suas raízes expostas.

Porém, precisamos entender porquê elas caem:

  • Muitas vezes, pela falta de cuidados ou pela idade avançada, estão doentes e podres no seu interior (muitas vezes um observador não treinado, não identifica estes quesitos);
  • Com o crescimento da infraestrutura cinza, área do entorno no piso está pavimentada impedindo a drenagem correta das águas pluviais;
  • Alguns tipos de solo, podem encharcar e aumentar os riscos de pivotamento;
  • Temos muitas espécies, nem todas são adequadas ao ambiente urbano: é necessário conhecimento técnico para saber quais são as melhores;
  • Algumas espécies tombam com maior facilidade que outras.

Assim como nós, as árvores também são seres vivos: crescem, podem adoecer, morrem e precisam de cuidados ao longo de sua vida. Por incrível que pareça elas também são seres que se socializam: na natureza elas crescem em grupos e com espécies diversificadas no mesmo bosque ou grande área.

Nas cidades costumam-se plantar árvores isoladas, o que é um grande erro, sem variedade de espécies e ainda de espécies que crescem muito ou com sistema radicular muito superficial.

Sem contar que ainda fazem um minúsculo canteiro sem a possibilidade de suas raízes crescerem de forma livre e para finalizar colocam piso ou concreto em sua volta. É claro que tudo isto acaba proporcionando um cenário perigoso e prejudicial para a árvore.

É importante que o solo proporcione uma boa drenagem das águas pluviais e, dessa forma, evitar os encharcamento.

Existem diversas formas diminuir o impacto da enxurrada:

  • implantação de cobertura verdes, captação de águas pluviais ou retenção temporária das águas de chuva.
  • boa  vegetação em área aberta age como uma grande esponja devolvendo a água ao sistema pluvial lentamente.

Existem algumas espécies de árvores que costumam pivotar, como eucalipto, guapuruvu, entre outras. Não indicamos plantar árvores grandes junto às casas, seja em sua fazenda, chácara ou condomínio.

Outro ponto importante são os cuidados!

  • realizar as podas galhos secos ou doentes.
  • Podar as árvores com frequência, de forma a conduzir sua copa
  • retirar espécies parasitas
  • verificar se o solo está adequado para o tipo de árvores
  • utilização de adubo orgânico
  • Identificação de insetos (e outros seres vivos) que alimentam-se de madeira (cupins, formigas carpinteiras, fungos, indicam tratamento de solo e partes afetadas

Existem aparelhos de ultrassom que são utilizados para examinar a saúde das árvores e indicar a saúde da árvore.

Outras técnicas como a dendrocirurgia pode ser realizada, para que os tecidos vegetais saudáveis recompostos e, com isso, estabilidade da árvore é reestabelecida.

Para o Brasil, não há legislação para avaliação do risco de queda, nem da avaliação do estado fitossanitário de árvores vivas ou senescentes. Assim, a Fazverde utiliza a metodologia do ISA (International Society of Arboriculture), utilizada amplamente no exterior.

Neste sentido são realizadas avaliações em diversos aspectos de uma árvore, observando:

  • Estado fitossanitário
  • Risco que ela oferece à comunidade, em seus diversos panoramas de problemas que podem apresentar.

Dentre os riscos que uma árvore pode oferecer a uma comunidade podemos relatar a quebra de galhos, ruptura do tronco, pivotamento de raiz como fatores que podem ocasionar acidentes.

O resultado da avaliação leva em consideração uma matriz de riscos de queda por motivos fitossanitários e riscos pela queda natural, multiplicado pelo efeito negativo que a queda pode ocasionar.

Por vezes tal resultado (decorrente dos diferentes alvos que partes podem atingir) indicam a retirada de uma árvore adulta no meio urbano e a manutenção de outra senescente na zona rural, neste segundo caso, o risco de cair sobre o patrimônio ou pessoas pode ser praticamente nulo.

Para identificar o risco de queda, deve-se considerar:

  1. Potenciais Alvos (pedestres, carros, vias, iluminação, bancos, casas, comércios, industrias, entre outros).
  2. Ações que podem ser tomadas para aumentar ou reduzir o risco.
  3. Avaliação estrutural da árvore.
  4. Avaliação do local de instalação da árvore.
  5. Avaliação do risco de paralização de atividades caso haja uma queda (da árvore toda, ou de suas partes).
  6. Avaliação dos impactos nos alvos.
  7. Validação dos riscos levantados e confrontar com o cliente se pode ou não tolerar o risco.

 

Quer saber mais sobre podas de árvores para condomínios, empresas, indústrias, chácara ou grandes áreas? Entre em contato com a FAZ VERDE.

     

     

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