Nossa experiência em compostagem

A história de compostagem da Faz Verde começou em 2009 com um vídeo do André Trigueiro, no programa Cidades e Soluções, onde um condomínio no Rio de Janeiro fazia a compostagem de folhas e resíduos verdes.

Desde então, a paixão pelo processo de compostagem se fez possível e que poderia sair da sala de aula e acontecer na prática.

A bela transformação de um problema ambiental, o resíduo verde – volumoso e leve – pode ser transformado no mais importante recurso para a reconstrução dos solos urbanos e agrícolas.

O uso do composto faz com que o solo tenha sua explosão de vida, com toda sua teia alimentar completa. Nossa experiência, pela manutenção de condomínios, mostrou que, sem sobra de dúvidas, o uso do composto é o mais importante recurso para a transformação de jardins pobres em cor e vida, explodam com todos os nuances de vida e cor possíveis.

Assim, junto à história da Faz Verde, a paixão por compostagem só cresceu, em todos os condomínios e empresas que atuamos, a compostagem está e sempre esteve presente, seja em micro, pequena ou média escalas – por vezes mais ou menos dificultosa.

A maior dificuldade da gestão destes resíduos dentro dos condomínios passa pela existência de uma área para que o processo ocorra, a disponibilidade de trituradores capazes de processar toda a demanda de gestão de resíduos verdes gerados nestes projetos, da conscientização das pessoas e mudança de comportamento, pois a compostagem ainda é um tabu.

Este tabu vem sendo diminuído – e precisa continuar a ser reduzido – com empresas que agreguem técnica, tecnologia e conhecimento, demonstrando que a compostagem é de fato um processo ambientalmente seguro e que pode reduzir nossa pegada de carbono, já que processos de compostagem podem ser 83 vezes menos poluentes que a disposição de resíduos em aterros sanitários.

Olhando a problemática dos resíduos verdes em aterros sanitários, que envolvem grandes custos para a coleta, transporte e disposição final e com vontade de começar a absorver resíduos de maior complexidade – maior potencial de geração de odores e atração de vetores – começamos a olhar para resíduos orgânicos alimentares e estercos animais.

Em uma iniciativa tímida, em 2017, resolvemos fazer um projeto piloto de compostagem no condomínio Colinas do Sol. Escolhemos 10 residências, deixamos os baldinhos para que as pessoas começassem a separar os resíduos de cozinha, para misturarmos às pilhas de compostagem de resíduos verdes que ainda temos por lá. O projeto foi um sucesso, mas findou-se.

Ainda em 2017 passamos a conhecer projetos internacionais de compostagem. Já estivemos em Nova Iorque (Projeto Big Reuse), onde a compostagem de resíduos orgânicos ocorre dentro da cidade. Estivemos em Washington D.C. para conhecer a operação da maior usina de compostagem da costa leste – a Prince George’s Composting Facility. Fomos para outros estados, como Nova Jersey, Nova Iorque, Florida, Carolina do Sul, Arizona e Georgia, e em todos eles conhecemos iniciativas pequenas, médias e grandes de compostagem – em universidades, municípios, iniciativa privada, serviço publico.

Desde então, a Faz Verde participa como Membro do Conselho de Compostagem dos Estados Unidos (https://www.compostingcouncil.org/) para acompanhar as melhores práticas, técnicas, tecnologia, legislação e pessoas.

Atualmente, um dos membros da Faz Verde atua como jovem profissional do Conselho e ocupa uma das cadeiras de destaque no conselho, auxiliando-o a organizar uma série de seminários virtuais (webinars).

Assim, a Faz Verde tem se destacado no meio da compostagem, trazendo técnicas realmente inovadoras para a gestão de resíduos orgânicos, com segurança ambiental, produzindo composto orgânico de excelente qualidade, reduzindo a pegada de carbono das organizações parceiras e buscando soluções para reduzir custos com disposição de resíduos orgânicos, agregando valor aos biorecursos.

Seja em qual escala for, a compostagem é um método que precisa ser montado adequadamente e parâmetros básicos são imperiosos para que o processo não emita odores e atraia vetores:

  • O controle da relação Carbono e Nitrogênio.
  • A umidade inicial do processo.
  • A umidade ao longo do processo.
  • A granulometria da mistura.
  • A aeração do sistema.
  • A compactação do material.
  • A mistura e manejo da pilha.

Da escala doméstica à industrial, a Faz Verde tem uma solução para a gestão dos resíduos orgânicos.

Compostagem doméstica

Sempre é a mais indicada, pois tratar seus restos de alimentos dentro de casa reduz a pegada de carbono significativamente e ainda produz composto para seu jardim ou horta.

Para saber mais sobre como fazer este processo em casa, a Faz Verde preparou um documento bastante simples um procedimento para compostagem. Baixe neste link:

https://www.fazverde.com.br/guia-de-compostagem/

Compostagem em pequena escala

Para resíduos orgânicos alimentares, que podem ser tratados localmente, desenvolvemos uma caixa com controle de processo para poder atender até 25-30 familias. Obedecendo os princípios básicos da compostagem a micro-caixa é uma alternativa que requer pouco espaço, pouco manejo e reduz rapidamente o potencial de odores. É importante destacar que esta caixa não gera líquidos (erroneamente denominado “chorume”).

Compostagem média escala

Para propriedades rurais, que geram resíduos agrossilvipastoris como restos de lavoura, estercos ou mesmo serviços de destinação de resíduos orgânicos domiciliares, o método de leiras reviradas pode ser uma alternativa para o seu negócio.

Compostagem em larga escala

Grandes geradores de resíduos orgânicos costumam ter problemas para seu adequado gerenciamento, devido à grande atividade de decomposição e grande potencial de geração de odores. Na vanguarda tecnológica os sistemas aerados, desenvolvidos pela Faz Verde, tem grande rigor técnico, para evitar problemas ambientais e problemas com a vizinhança.

A comprovada eficácia deste sistema, tem causado impacto positivo nos geradores de esterco de galinha atendidos pela Faz Verde. O sistema proposto e operado é um salto tecnológico, tratando grandes quantidades de esterco (300t.dia) simultaneamente, com baixo custo, alta tecnologia e reduzido impacto ambiental e impacto à vizinhança.

Desenvolvimento de biotecnologia para biorecursos

Entender as melhores práticas de compostagem para cada tipo de negócio faz parte da preocupação da Faz Verde. Para isso, estão sendo desenvolvidos com recursos próprios, técnicas de validação de processo, para as diferentes matérias primas. A Faz Verde conta com um pequeno laboratório para analisar o composto orgânico de seus parceiros.